Formado em 1971, o Reservatório de Jaguara inundou parte do município e da cidade de Rifaina, afetando a economia local, baseada nas culturas de milho, feijão e arroz e na indústria oleiro-cerâmica, ambas as atividades se valendo das várzeas do Rio Grande e submersas com o represamento provocado pelas Centrais Elétricas de Minas Gerais – CEMIG.
Todavia, conforme também mencionado na página projeto, a formação do lago artificial abriu um novo leque de possibilidades econômicas para o Município de Rifaina, agora calcado na indústria turística, na qual a própria represa configura importante elemento de práticas esportivas e de veraneio.
O lago artificial formado apresenta um espelho d’água da ordem de 33 km2, com águas de baixa turbidez, que propicia a prática de esportes náuticos, pesca esportiva, mergulho arqueológico e de recreação. Suas margens são pouco florestadas, salvo em trechos mais íngremes, onde podem ser encontrados fragmentos florestais menos degradados, que funcionam como nichos de diversos exemplares da fauna silvestre.